Mais um disco. Dessa vez o uruguaio Jorge Drexler leva o título. O músico ficou bastante conhecido por ganhar o Oscar 2005 pela música Al Otro Lado del Río, do filme Diários de Motocicleta. Esta música faz parte do disco Eco (2004). Além dela, Drexler tornou-se bem conhecido no Brasil por, além disso, ter parcerias com Moska e Maria Rita (que gravou Mal Intento no seu segundo disco e Soledad , no trabalho mais recente de Drexler: 12 Segundos de Oscuridad (BRO Atlantic, 2006).
Além de Maria Rita e Moska, o disco ainda conta com Arnaldo Antunes (participação na música Disneylândia, dos Titãs, composição do próprio), a parceria com o gaúcho Vitor Ramil na faixa-título e uma regravação de High and Dry, do Radiohead.
Destaque para, além da arte gráfica, da faixa-título, La Vida Es Más COmpleja de lo Que Parece, Transoceanica, Disneylandia, Al Otro Engranaje, Soledad e Sanar.
Mais um disco fantástico que não pode ser deixado de ouvir.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
Os melhores discos (8)
Cercada por música desde a infância, Marisa Monte começou sua relação com a música aprendendo bateria, dada por sua mãe, de presente. Isso foi só o início. Passou a ter aulas de piano e a aprender a ler partituras. Na adolescência, saiu do Brasil para estudar canto lírico, quando conheceu Nelson Motta. A partir daí passou a se interessar cada vez mais pela música popular, até gravar o seu primeiro disco, em 1988.
O disco em questão aqui é o terceiro de sua carreira, Verde Anil Amarelo Cor-de-Rosa e Carvão (EMI-Odeon, 1994) consolidando cada vez mais sua posição como cantora e compositora. O disco é recheado de grandes músicas, excelentes interpretações e as participações mais do que especiais de Naná Vasconcelos, Paulinho da Viola, Nando Reis, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Laurie Anderson, Arnaldo Antunes, Conjunto Época de Ouro, dentre outros.
Os grandes destaques deste disco ficam por conta de De Mais Ninguém (parceria entre Marisa e Arnaldo Antunes), Dança da Solidão (clássico de Paulinho da Viola), Na Estrada (de Marisa, Brown e Nando Reis), Segue o Seco (cujo clipe foi vencedor de 5 dos 11 prêmios entregues no VMB 1995), Esta Melodia (samba de Bubu da Portela e Jamelão, com participação da Velha Guarda da Portela), dentre outros.
* A versão lançada em 1994, em vinil, possui a capa que foi postada aqui e o CD com a capa toda em cor-de-rosa. Este, ainda conta com uma faixa que não entrou no LP: Pale Blue Eyes, de Lou Reed.
O disco em questão aqui é o terceiro de sua carreira, Verde Anil Amarelo Cor-de-Rosa e Carvão (EMI-Odeon, 1994) consolidando cada vez mais sua posição como cantora e compositora. O disco é recheado de grandes músicas, excelentes interpretações e as participações mais do que especiais de Naná Vasconcelos, Paulinho da Viola, Nando Reis, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Laurie Anderson, Arnaldo Antunes, Conjunto Época de Ouro, dentre outros.
Os grandes destaques deste disco ficam por conta de De Mais Ninguém (parceria entre Marisa e Arnaldo Antunes), Dança da Solidão (clássico de Paulinho da Viola), Na Estrada (de Marisa, Brown e Nando Reis), Segue o Seco (cujo clipe foi vencedor de 5 dos 11 prêmios entregues no VMB 1995), Esta Melodia (samba de Bubu da Portela e Jamelão, com participação da Velha Guarda da Portela), dentre outros.
* A versão lançada em 1994, em vinil, possui a capa que foi postada aqui e o CD com a capa toda em cor-de-rosa. Este, ainda conta com uma faixa que não entrou no LP: Pale Blue Eyes, de Lou Reed.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Os melhores discos (7)
1987 era o ano. Porto Alegre, a cidade. Engenheiros do Hawaii, em sua formação clássica, a banda. A Revolta dos Dândis (BMG, 1987), o disco.
hits, claro! Inclusive um que não deveria ser por conta de suaA ida de Humberto Gessinger para o baixo e a entrada de Augusto Licks na guitarra foram bastante importantes para que fosse gravado um disco mais maduro e completo que o primeiro. Críticas, crônicas, canções de amor, a participação de um ícone do rock gaúcho (Julio Reny) e duração, mas que é a única canção fixa no repertório da banda desde aquele ano: Infinita Highway.
Terra de Gigantes, Refrão de Bolero são alguns dos hits encontrados. Citações de livros e pensadores e uma aproximação cada vez maior com o rock progressivo fazem deste um dos melhores discos!
hits, claro! Inclusive um que não deveria ser por conta de suaA ida de Humberto Gessinger para o baixo e a entrada de Augusto Licks na guitarra foram bastante importantes para que fosse gravado um disco mais maduro e completo que o primeiro. Críticas, crônicas, canções de amor, a participação de um ícone do rock gaúcho (Julio Reny) e duração, mas que é a única canção fixa no repertório da banda desde aquele ano: Infinita Highway.
Terra de Gigantes, Refrão de Bolero são alguns dos hits encontrados. Citações de livros e pensadores e uma aproximação cada vez maior com o rock progressivo fazem deste um dos melhores discos!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Os melhores discos (6)
Mais um disco. Mais um excelente disco!
Na primeira audição de ouvidos "despreparados" soa um tanto esquisito. Na segunda, a coisa começa a mudar de figura.
Pra quem já conhece e está aberto a novidades, excelente deglutição auditiva.
Confesso que pertenci ao primeiro grupo: gostava da "banda da Anna Júlia", acostumado ao hardcore (ou parnasopunk, uma das definições de então do som da banda Los Hermanos). Ouvi o Bloco do Eu Sozinho (Abril Music/2001) e detestei desde o primeiro momento. Gravei numa fita cassette e deixei guardada por um par de anos. Certo dia, lendo uma revista que falava bem do disco, resolvi "ressuscitar" minha fita. Foi uma experiência maravilhosa! Escutava a fita no walkman, no som da sala, em todos os lugares. Era o dia inteiro, todos os dias. A cada audição, mais gostava do disco.
Pensava: como uma banda pôde ter feito algo tão sensacional, diferente, eclético, completo? A resposta concretizou-se no primeiro show no festival Abril Pro Rock 2003. De lá pra cá a paixão pelo som dos barbudos cariocas só fez aumentar. Suas obras cada vez melhores, porém o Bloco do Eu Sozinho tem um lugar especial no coração, sendo impossível não elegê-lo como o melhor da banda e um dos melhores discos da história!
Na primeira audição de ouvidos "despreparados" soa um tanto esquisito. Na segunda, a coisa começa a mudar de figura.
Pra quem já conhece e está aberto a novidades, excelente deglutição auditiva.
Confesso que pertenci ao primeiro grupo: gostava da "banda da Anna Júlia", acostumado ao hardcore (ou parnasopunk, uma das definições de então do som da banda Los Hermanos). Ouvi o Bloco do Eu Sozinho (Abril Music/2001) e detestei desde o primeiro momento. Gravei numa fita cassette e deixei guardada por um par de anos. Certo dia, lendo uma revista que falava bem do disco, resolvi "ressuscitar" minha fita. Foi uma experiência maravilhosa! Escutava a fita no walkman, no som da sala, em todos os lugares. Era o dia inteiro, todos os dias. A cada audição, mais gostava do disco.
Pensava: como uma banda pôde ter feito algo tão sensacional, diferente, eclético, completo? A resposta concretizou-se no primeiro show no festival Abril Pro Rock 2003. De lá pra cá a paixão pelo som dos barbudos cariocas só fez aumentar. Suas obras cada vez melhores, porém o Bloco do Eu Sozinho tem um lugar especial no coração, sendo impossível não elegê-lo como o melhor da banda e um dos melhores discos da história!
sábado, 10 de novembro de 2007
Os melhores discos (5)
Mais um disco excepcional de um compositor excepcional: Chico Buarque, em seu disco homônimo, de 1978 (Philips).
Misto de canções de protesto, amor, crônicas do dia-a-dia, Chico Buarque nos presenteia com pérolas mais que preciosas. Músicas que fizeram parte da trilha sonora da peça "Ópera do Malandro" e da vida de todos os brasileiros. Afinal de contas, quem nunca entoou um "Cálice" (Chico/ Gil) ou um "Apesar de Você"?
Misto de canções de protesto, amor, crônicas do dia-a-dia, Chico Buarque nos presenteia com pérolas mais que preciosas. Músicas que fizeram parte da trilha sonora da peça "Ópera do Malandro" e da vida de todos os brasileiros. Afinal de contas, quem nunca entoou um "Cálice" (Chico/ Gil) ou um "Apesar de Você"?
O disco é repleto de "hits" (Trocando em Miúdos, Homenagem ao Malandro, Até o Fim, Pedaço de Mim, Tanto Mar...) e conta com as participações de Milton Nascimento, Zizi Possi, Marieta Severo (então esposa de Chico) e Elba Ramalho.
Item indispensável para qualquer brasileiro!
Item indispensável para qualquer brasileiro!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Os melhores discos (4)
Mais um disco sensacional, vindo dessa vez de fora do país. O primeiro: Faces Down (Astral Werks, 2002) do norueguês Sondre Lerche.
O primeiro disco de Sondre Lerche é encantador. Ele possui um som folk/pop que consegue ser atual e ao mesmo tempo retrô. São 11 canções (12, na versão americana) incríveis. Um dos poucos discos que ouço e não páro de ouvir. Completamente viciante! E só mostra um pouco da versatilidade do rapaz de 25 anos. Em seus trabalhos posteriores ele vai das baladas ao rock, passando pelo jazz. Destaque para as faixas Sleep On Needles, Modern Nature, On and Off Again, No One's Gonna Come e All Luck Run Out.
O primeiro disco de Sondre Lerche é encantador. Ele possui um som folk/pop que consegue ser atual e ao mesmo tempo retrô. São 11 canções (12, na versão americana) incríveis. Um dos poucos discos que ouço e não páro de ouvir. Completamente viciante! E só mostra um pouco da versatilidade do rapaz de 25 anos. Em seus trabalhos posteriores ele vai das baladas ao rock, passando pelo jazz. Destaque para as faixas Sleep On Needles, Modern Nature, On and Off Again, No One's Gonna Come e All Luck Run Out.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Os melhores discos (3)
Dando continuidade à seqüência dos melhores discos, falarei sobre um de um cara do qual falar bem é chover no molhado: Moska, um artista completo (cantor, compositor, músico, ator, fotógrafo, etc). A cada disco uma superação. A cada música uma experiência nova.
O disco Tudo Novo de Novo (EMI, 2003/ Som Livre, 2005) é um grande exemplo da evolução de um artista. Nele, Moska consegue unir letras extraordinárias a melodias maravilhosas, resultantes de poemas que foram resultantes de fotografias tiradas por ele. Um álbum repleto de grandes músicas, inclusive algumas que viraram hits: Lágrimas de Diamantes, Pensando em Você e A Idade do Céu, esta última versão para La Edad del Cielo, do uruguaio Jorge Drexler, que também participa no disco cantando sua belíssima Dos Colores: Blanco y Negro, além de compor versões em espanhol para Pensando em Você e Lágrimas de Diamantes, presentes no relançamento do disco pela Som Livre (atual gravadora dele). O disco ainda conta com Mart'nália nos vocais do samba 'Acordando' e na parceria com Moska, Pedro Luís, Thalma de Freitas e Talita de Castro em 'Essa É A Última Solidão da Sua Vida'.
Mais um disco IMPERDÍVEL!
O disco Tudo Novo de Novo (EMI, 2003/ Som Livre, 2005) é um grande exemplo da evolução de um artista. Nele, Moska consegue unir letras extraordinárias a melodias maravilhosas, resultantes de poemas que foram resultantes de fotografias tiradas por ele. Um álbum repleto de grandes músicas, inclusive algumas que viraram hits: Lágrimas de Diamantes, Pensando em Você e A Idade do Céu, esta última versão para La Edad del Cielo, do uruguaio Jorge Drexler, que também participa no disco cantando sua belíssima Dos Colores: Blanco y Negro, além de compor versões em espanhol para Pensando em Você e Lágrimas de Diamantes, presentes no relançamento do disco pela Som Livre (atual gravadora dele). O disco ainda conta com Mart'nália nos vocais do samba 'Acordando' e na parceria com Moska, Pedro Luís, Thalma de Freitas e Talita de Castro em 'Essa É A Última Solidão da Sua Vida'.
Mais um disco IMPERDÍVEL!
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Os melhores discos (2)
Imagine um disco de Tom Jobim. Só isso já seria o suficiente para termos um grande álbum.
Agora, some-se a isto o fato de termos a delicadeza e genialidade do cariocano (carioca com pernambucano) Edu Lobo.
Imaginou?
Pronto!
Está aí mais um disco que não se pode deixar de tê-lo/ouví-lo: Edu & Tom (Philips, 1981).
São 10 canções de Vinícius, Tom, Edu, Chico, Marino Pinto, Torquato Neto e Paulo César Pinheiro. Neste disco encontrei algumas das mais bonitas versões pra músicas como Canção do Amanhecer e Canto Triste, ambas composições de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, além da divertida faixa de abertura (Ai, Quem Me Dera).
Mais um clássico de nossa música. Simplesmente imperdível!
Agora, some-se a isto o fato de termos a delicadeza e genialidade do cariocano (carioca com pernambucano) Edu Lobo.
Imaginou?
Pronto!
Está aí mais um disco que não se pode deixar de tê-lo/ouví-lo: Edu & Tom (Philips, 1981).
São 10 canções de Vinícius, Tom, Edu, Chico, Marino Pinto, Torquato Neto e Paulo César Pinheiro. Neste disco encontrei algumas das mais bonitas versões pra músicas como Canção do Amanhecer e Canto Triste, ambas composições de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, além da divertida faixa de abertura (Ai, Quem Me Dera).
Mais um clássico de nossa música. Simplesmente imperdível!
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