domingo, 28 de outubro de 2007

A estrada infinita que tenho que seguir não leva a nada

Queria realmente saber se vale pena todo esse esforço, essa sobrevida.
Estudo, estágio, busca por emprego.
Mal podemos sair de casa. Quando saímos é com medo.
Será que realmente vale a pena se sacrificar tanto para no fim das contas não chegar a lugar algum? Ou próximo disso.
"Queria ser como os outros, e rir das desagraças da vida. Ou fingir estar tudo bem. Ver a leveza das coisas com humor (...) Mas não me diga isso. Não me dê atenção e obrigado por pensar em mim"


PS: O título do texto é um verso da música Nunca Foi Tarde (Moska), numa versão para Lover, You Should've Come Over, de Jeff Buckley, presente em um dos seus melhores discos (e que eu tanto relutei em assumir isso): o Eu Falso da Minha Vida O Que Eu Quiser, ou simplesmente Falso, de 2001.
A segunda citação refere-se à música A Via Láctea de Renato Russo, contida no disco A Tempestade, de 1996. Um grande disco da banda.

2 comentários:

Acéfala disse...

É...
Nós nunca sabemos se vai valer a pena, e no fim das contas o tempo passa sem que tenhamos corrido atrás do que realmente queríamos.Frustrações fazem parte de qualquer trajeto.Que bom que pelo menos nos intervalos dos tombos a gente tem amigos pra ir ao cinema da Fundação!
As vezes é mais cômodo se alienar a pensar nesse peso "de chegar a lugar algum".

Gustavo :: ovatsuG disse...

Bellinha, sou teu fã!