Os Melhores Discos - Melhores de 2008

2008 foi um ano bastante produtivo para a música brasileira. Alguns lançamentos desse ano podem ser considerados os melhores, ao menos por mim.
Vamos por ordem de lançamento (ou de conhecimento por minha parte):


Lenine - Labiata (Universal): Depois de "Olho de Peixe", Labiata é o melhor disco de Lenine. Completo, ele aborda desde temas românticos a reflexões sobre as conseqüências da ignorância do ser humano no planeta. O disco ainda conta com o pessoal dA Parede, Quinteto de Cordas da Paraíba, China, Arnaldo Antunes e os três filhos de Lenine (João, Bernardo e Bruno). Os músicos da banda que acompanha Lenine há algum tempo formam uma poderosíssima aliança, transpondo a energia de um show ao vivo para o CD. Dentre os parceiros de composição estão Lula Queiroga, Bráulio Tavares, Ivan Santos, Dudu Falcão, Carlos Rennó, Arnaldo Antunes, Paulo César Pinheiro e Chico Science (numa parceria póstuma, Lenine musicou uma letra inédita de Chico).
As 10.000 primeiras cópias do discos saíram no formato digipack e ainda foi lançado em vinil (com um preço bastante salgado). O "galego" ainda lançou um pen-drive personalizado com vídeos, textos e fotos de divulgação, que era vendido nos shows - diga-se de passagem, excelentes shows.



Pedro Luís e A Parede - Ponto Enredo (EMI): Produzido por Lenine, o disco mais recente de PLAP tem um jeitão diferente de tudo o que foi feito pelo grupo até então. A mistura de ritmos, sempre com a cara dA Parede, é o grande diferencial deste disco. Apesar do título, não é um disco de puro samba, apesar de este ser o elemento-chave para as canções.
Dentre as participações, temos Lenine (que além de produzir, fez vocal em todas as faixas), Zeca Pagodinho e Roberta Sá.



Anna Luisa - Girando (Universal): Terceiro disco da carreira da cantora Anna Luisa é um presente aos ouvidos! Músicas inéditas e regravações maravilhosas, com um time de músicos de primeira, faz de Girando um disco especial. Anna Luisa assina 4 das 12 canções do álbum que conta, nas composições, com gente como Edu Krieger, Rodrigo Maranhão, Erasmo e Roberto Carlos, Gilberto Gil, o pessoal dos Novos Baianos (Galvão, Pepeu e Moraes) e Edu Lobo, que participa na faixa de encerramento, No Cordão da Saideira.
Destaque para Seu Moço, Pedido Ao Tempo, Cachaça Mecânica, Os Pingo da Chuva, Bailarina do Mar e No Cordão da Saideira.

Mais recente "descoberta" musical

Durante muito tempo tive a curiosidade para conhecer a obra de Tom Zé, mas sempre fui protelando, protelando, até que tempos atrás ouvi o disco Estudando O Samba, de 1976. Depois ouvi os outros dois discos, digamos, da 'Série' Estudando (Estudando O Pagode - 2005 - e Estudando A Bossa - 2008).

Pois bem, fiquei simplesmente fissurado no trabalho do baiano, principalmente pelo Estudando O Samba, disco que tenho escutado ao menos uma vez por dia nas duas últimas semanas, seja no computador, seja no som.

Aproveito para deixar aqui o registro de mais um disco que considero ser um dos melhores. Quem ainda não o conhece, está perdendo de ouvir pérolas do cancioneiro popular, gravadas por um dos maiores ícones (e agora sei, realmente, o por quê) da música brasileira.


Ouça o disco inteiro, mas se preferir que eu indique quais faixas destaco, lá vai: Toc, Tô, Vai, Menina Amanhã de Manhã) Mãe (Mãe Solteira), Hein, Só (Solidão) e Se.

Ansioso

Próxima sexta, dia 19/09, irei prestigiar a estréia de Marcelo Camelo pós-recesso do Los Hermanos. Confesso que fiquei com medo de o disco dele não agradar, mas fiquei bastante surpreso com o resultado: um disco simples e sofisticado, muito bem trabalhado desde a capa ao encarte, com melodias lindas e um grupo de músicos de primeira categoria.
Outro motivo para a ansiedade é assistir ao show da banda sueca Shout Out Louds, que eu não conhecia até cerca de um mês atrás. Conheci e adorei! Um som muito bacana que nos remete a algo dos anos 80.
A noite ainda terá apresentações dos recifenses da Júlia Says e os matogrossenses da Vanguart.
No fim de semana postarei minhas impressões sobre os shows.

Os Melhores Discos (24)

O disco de hoje é de uma jovem cantora, mas com um longo caminho.
Bruna Caram é neta de músicos e nasceu rodeada de música. Já integrou os "Trovadores Mirins" quando criança e os "Trovadores Urbanos" na adolescência.
Hoje, com 21 anos de idade, sendo pelo menos 11 de carreira e um disco lançado, já figura entre os principais artistas brasileiros e seu disco de estréia (Essa Menina), lançado em 2006 pela Dabliú Discos do Brasil apresenta canções belíssimas que, somados à voz e ao carisma de Bruna, encantam facilmente a quem o ouvir."Essa Menina" tem como grande destaque as músicas Signo de Câncer e Palavras do Coração, bastante executadas em rádios especializadas em música brasileira, mas conta com outras pérolas como Escolta, Canta Comigo, Estrada de Nós Dois, Simples Cidade, Cavaleiro Andaluz, dentre outras.

Os melhores discos (23)

Seria possível fazer uma homenagem a Chico Buarque e não cair na mesmice? Será que alguém conseguiria regravar clássicos do seu cancioneiro mesclados a músicas menos conhecidas ou mesmo nem gravadas em discos de carreira por ele?
A resposta para todas as perguntas é SIM! E quem conseguiu fazer isso (e mais ainda) foram Mônica Salmaso com o Grupo Pau Brasil Nelson Ayres (piano), Paulo Bellinati (violões), Teco Cardoso (sax e flautas), Ricardo Mosca (bateria) e Rodolfo Stroeter (baixo e produtor do CD).

Noites de Gala, Samba Na Rua (Biscoito Fino, 2007) é uma obra-prima: não precisa de muitos comentários pois está muito acima de muita coisa que já foi e será produzida. Um capricho e luxo que só ouvindo para saber.
Não bastasse a qualidade do disco, um espetáculo inenarrável ao vivo com a inclusão de Flor da Idade, Pulo do Gato e Modinha do Pau Brasil, estas duas últimas do Grupo Pau Brasil. Apresentação simples e emocionante desde o início até o final bastante criativo com uma interação poucas vezes vista num show de uma cantora.
O registro do show foi feito em DVD em março deste ano e lançado recentemente pela gravadora. Uma excelente oportunidade para quem não presenciou ao vivo ou ainda para guardar de recordação uma noite inesquecível e emocionante.
Mais um disco que se deve, obrigatoriamente, ser ouvido!

Os Melhores Discos (22)

Para acabar com qualquer tipo de mal-entendido que possa ter sido causado pelas minhas considerações acerca do novo CD/show de Maria Rita, dedicarei esse post a ela.No ano de 2003 vimos "nascer" uma nova diva da MPB, que trazia um disco maravilhoso, repleto de novidades e de regravações de uma forma bastante sofisticada e ao mesmo tempo simples de se ouvir.
O disco passa por vários estilos, épocas e compositores, tendo direito a uma faixa de abertura (A Festa) com letra feita exclusivamente pra Maria Rita pelo grande Milton Nascimento, que já havia gravado, de forma instrumental, contando apenas com algumas vocalizações a música sob o título "La Bamba" em seu álbum de 1988, Miltons.
Novos compositores como Marcelo Camelo (autor de 3 canções do álbum) e Cláudio Lins estiveram ao lado de "monstros" da música como o próprio Milton, Lenine e Rita Lee, esta última em parcerias com Luiz Sérgio (Agora Só Falta Você) e Zélia Duncan (Pagu).
O DVD também é fascinante e conta com uma entrevista bem interessante.

Músicos Novos: Elton Raville

Natural de Jequié, morando atualmente em Belo Horizonte, esse baiano de 23 anos já coleciona alguns fãs pelo Brasil, desde que se lançou como intérprete de canções do grupo carioca Los Hermanos sob o pseudônimo de "O Folha" no Orkut.
Toca violão desde os 15 anos de idade e começou na guitarra e fazendo backing vocals numa banda de rock em sua cidade natal. De lá pra cá, apresentou-se em bares de diversas cidades, fazendo apresentações de voz e violão e participando de alguns festivais. É compositor e pretende gravar um disco. Suas influências são bastante variadas, indo da MPB ao rock internacional.

Baixe aqui a canção Ladainha de Redenção, de autoria de Elton Raville e Anna Karenina.

Momentos memoráveis

Momentos memoráveis não são construídos apenas por grandes acontecimentos. Ao menos não em minha vida.
Momentos memoráveis vêm de uma forma espontânea e inimaginável. Do nada. De repente.
Vêm de encontros com pessoas com gostos em comum que se juntam com um objetivo único: se divertir! Com o detalhe de nunca terem se visto anteriormente.
Momentos memoráveis vêm de chamar a atenção de todo um teatro ansioso por uma apresentação. Vêm de risadas, palmas, gritos, danças. Vêm em forma de música e de simpatia.
Momentos memoráveis vêm escondidos numa chuva que cai torrencialmente e, assim como os momentos memoráveis, do nada se vai.
Esses momentos memoráveis também vêm da espera pelas pessoas com as quais quer se compartilhar sua felicidade, principalmente das que você nem imaginaria que realmente comparecessem, das conversas jogadas fora... Vêm em meio a flashes, discussões, brincadeiras, música.
Momentos memoráveis se fazem com a presença de salgadinhos, tortas, refrigerantes, chocolates, flautas-doces e violões.
Momentos memoráveis são feitos em chat-loucuras com 10, 11, 12 ou até 13 ou 14 pessoas em uma única conversa, embora as conversas paralelas sejam mais presentes. São feitos de adivinhações e piadas sem graça.
Momentos memoráveis, para mim, são constituídos de todos os instantes em que se vive com sua família, mesmo que a mesma seja por afinidades. E, saibam que fazer parte desta família me faz ser uma pessoa melhor.
Obrigado!

Três grandes shows!

Finalmente o primeiro post pessoal depois de tantas tentativas de críticas musicais!

Esta semana será bastante especial para mim (assim como para outras centenas ou até mesmo milhares de pessoas): amanhã, quinta-feira, show de Roberta Sá no Teatro da UFPE. Apesar da desorganização da venda dos ingressos, consegui, depois de muita luta, lugar na primeira fila. Na sexta, tem Maria Rita no Chevrolet Hall e no sábado (noite em que irei) e domingo shows de Mônica Salmaso, no show do seu mais recente álbum, Noites de Gala, Samba Na Rua, só com músicas de Chico Buarque.


Agora imaginem a minha ansiedade!

Os Melhores Discos (21)

Falar dessa moça (pra mim sempre continuará sendo uma menina) é fácil e ao mesmo tempo complicado. Há alguns anos comecei a me interessar pelo seu trabalho e a cada dia me surpreendo mais com a versatilidade, carisma e músicas de Rita Lee. Infelizmente só pude ir a um show dela, na turnê Balacobaco, pré-MTV Ao Vivo.
Neste post falarei sobre o disco Fruto Proibido, lançado em 1975 e super atual, como a própria Rita: Rock and Roll e grandes sucessos estão presentes neste disco maravilhoso.
Há cerca de 3 semanas comprei o vinil dele. Foi quando realmente o vim conhecer.

Imagine um disco que contem Agora Só Falta Você, Ovelha Negra, Esse Tal de Roque Enrow (também gravada pelo grupo Roupa Nova, com a participação de Commodores, sob o título de "Repi Enroll"), além de faixas que também são fantásticas como Luz del Fuego (regravada em 1998 com a participação da grande Cássia Eller no acústico MTV de Rita), Dançar Pra Não Dançar (já regravada pelo Biquini Cavadão), a belíssima balada-blues Cartão Postal, dentre outras, como a faixa-título.
Mais um disco que deve ser possuído por todos que gostam de boa música.
Salve, salve, Rita Lee!

A seguir um texto de João Luiz Bernardo, postado no site oficial de Rita Lee em 14/01/2004:

"Quero ser Rita Lee !!!!!!

Estar no palco entre pai e filho e não ser um espírito santo. Fazer de um marido um homem de verdade. E 27 anos depois, adolescer ao falar publicamente dele. Ser a desconstrução e símbolo de família feliz. Tomar tudo por muito tempo e ao final experimentar a loucura da "limpeza" da alma. Ter ao mesmo tempo um leãozinho tocando baixo pra mim e o ritmo da cor (negra) do som um backing vocal loiro e outro mudo.

Quero ser Rita Lee!!! A dama e a vagabunda do Rock Brasil. Ter 56 e gostar disso. Uma má companhia e um belo exemplo . Gritar pra pedir silêncio e fazer barulho com sua própria voz . Pedir netos e usar rock´n roll para niná-los. Apostar no amor, na política e nela trocar o horror por humor. Ter um compadre comparsa ministro, casar guitarra e flauta, balada e metal.

Quero ser Rita Lee!!!!! O útero de onde tantas outras fulanas partiram. Ser passado e futuro simultaneamente. Rir de mim mesma, cantora e atriz revolucionária, sobretudo. Nascer em São Paulo e mesmo assim ter a mente arejada pela brisa do mar. Esculhambar minha cidade e rir de seus 450 anos. Perceber a beleza dos outros e fazer da falta de personalidade dos meus uma característica de incontestável valor. Apostar no país que vivo e estar certo de que os novos rumos darão em algum lugar. Ser impiedoso com a hipocrisia, mentira, infelicidade e afins. Fazer da minha arte um belo jeito de chacoalhar o mundo.

Que John Malkovitch que nada, eu quero mesmo é ser Rita Lee !!!!!!"

Os melhores discos (20)

Esse disco mais parece uma coletânea, de tantas músicas boas que possui. O mineiro Lô Borges conseguiu superar-se e lançar um disco ainda melhor que o seu álbum de 1972, mais conhecido como o "disco do tênis". Em A Via Láctea (EMI/Odeon, 1979),Lô nos presenteia com pérolas tais quais Clube da Esquina Nº2 (versão com letra), Vento de Maio (estas duas com participação de Solange Borges), Ela, Chuva na Montanha, Tudo Que Você Podia Ser, Equatorial, Sempre-Viva, além da faixa-título.

Três mestres e duas grandes parcerias

"Ah, quem me dera ser poeta pra cantar em seu louvor belas canções, lindos poemas, doces frases de amor" já diz a letra da música Ah, Quem Me Dera, de Tom Jobim e Marino Pinto. Realmente gostaria bastante de poder escrever algo belo. Falar de amor sem ser brega ou piegas. Acho que o mestre Chico Buarque consegue fazer canções incríveis. E acho ainda que as duas músicas a seguir são algumas das melhores (se não as melhores) parcerias entre ele e outros dois mestres: Tom Jobim e Edu Lobo em Eu Te Amo e Choro Bandido, respectivamente.

Clique nas imagens para ser redirecionado às páginas com as letras das canções.

Pretendo colocar em breve áudios das músicas.

Os melhores discos (19)

Mais um disco setentista que marcou época e continua atual. Todo mundo conhece ao menos uma música dos Novos Baianos. Ou pelo menos sabe quem são seus integrantes. Esse disco de 1972 é recheado de grandes sucessos que permanecem vivas e se renovam com o passar do tempo. Quem nunca cantou Preta Pretinha, nem que fosse só o refrão?
O disco conta ainda com Brasil Pandeiro, que é a faixa de abertura, Swing de Campo Grande (regravada em 2005 pelo grupo Casuarina com participação da sambista Teresa Cristina), Besta É Tu, A Menina Dança (também gravada por Marisa Monte no excelente Barulhinho Bom, de 1996), Tinindo Trincando, Um Bilhete Para Didi (gravada por Oswaldo Montenegro em Seu Francisco, de 1993 e 25 Anos: Ao Vivo, de 2004), além a faixa-título Acabou Chorare (também gravada por Arnaldo Antunes nos dois últimos discos: Qualquer, de 2006 e no Ao Vivo No Estúdio, de 2007).

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Os melhores discos (18)

O Brasil também faz rock progressivo com qualidade excepcional. São várias as bandas que, nos anos de 1970, mesclando estilos e criando um som com as caras de cada uma delas.
Para mim, uma das que merecem maior destaque é O Terço.
Aqui, o disco em questão é o maravilhoso Criaturas da Noite de 1974. Rock clássico, suítes instrumentais, bastante uso de teclados e uma das melhores músicas que já tive oportunidade de ouvir: os 12 minutos de 1974, composição do mineiro Flávio Venturini, que entrou para o grupo no ano da gravação do álbum e ficou até 1977, gravando ainda em 1975 o disco Casa Encantada.

Esse disco também foi lançado com as músicas cantadas em inglês em 1977.

Os melhores discos (17)

De Pernambuco para o mundo, com vocês: Lenine!

O "cantautor" pernambucano Lenine começou a sua carreira ainda no início dos anos 80, quando participou de festivais e gravou o disco Baque Solto (1982) com Lula Queiroga. Em 1992 lança o clássico Olho de Peixe, em parceira com o percussionista Marcos Suzano.
As letras do disco são assinadas por Lenine e alguns de seus parceiros mais constantes, como Lula Queiroga e Bráulio Tavares.
O disco é repleto de pérolas, algumas delas presentes no filme Caramuru: A Invenção do Brasil, cuja trilha é assinada por Lenine.
Destaque para O Último Pôr-do-Sol, Leão do Norte, Acredite ou Não, Caribenha Nação/ Tuaregue Nagô, Gandaia das Ondas/ Pedra e Areia e Miragem do Porto.
Se não conhece, está perdendo uma preciosidade da música popular brasileira. Quem conhece, sabe do que estou falando.

Os Melhores Discos (16)

O grupo inglês de rock progressivo Pink Floyd tem sua vez aqui. The Dark Side Of The Moon (Harvest/EMI, 1973) é um dos discos mais incríveis que já tive oportunidade de ouvir. Ainda mais para os padrões da época. A entrada de Roger Waters como compositor levaram a banda a um lugar inimaginável. As músicas são bastante revolucionárias e marcantes. O uso de efeitos, coral, metais somados ao talento da banda como músicos competentes faz deste um dos melhores discos da história.

Imagino a revolução que eles fizeram no início dos anos 1970. Se hoje em dia esse disco soa moderno, queria ter visto a reação das pessoas na época.
Só ouvindo para saber.

Também recomendo o DVD da série "Classic Albums" com o making of do disco. O DVD é um documentário produzido em 2003 (30 anos após o lançamento do álbum) contendo entrevistas com David Gilmour, Roger Waters, Nick Manson, Richard Wright, Alan Parsons (engenheiro de som) e mais pessoas ligadas ao trabalho, contando como tudo foi feito, as idéias que tiveram, como puseram em prática, além de imagens raras.

Os Melhores Discos (15)

Itália, final de 1975. Sergio Bardotti recomenda a gravação de um disco com canções urbanas brasileiras para Joyce. Começa a busca por músicas para o mesmo: a nata da nata da nata exaustivamente censurados em terras tupiniquins compõem Passarinho Urbano (Fonit Cetra, 1976), disco lançado um ano depois no Brasil.
Chico, Edu, Milton, Caetano, Capinam, Maurício Tapajós, Paulo César Pinheiro, Paulinho da Viola, Hermínio Bello de Carvalho, Vinícius de Moraes, dentre outros destacam-se em meio a tantos compositores.
Sidney Miller (gravado recentemente por Roberta Sá e pelo grupo Casuarina) e Geraldo Figueiredo também aparecem entre as composições. Este último na ótima "A História do Samba".
Joyce também figura como compositora nesse trabalho em Passarinho, música para o "Poeminha do Contra", de Mário Quintana, que acaba por nomear o disco.

Escute abaixo um trechinho de A História do Samba (Geraldo Figueiredo)

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Os melhores discos (14)

Crítica com bom humor. Sarcasmo, lirismo, inteligência e criatividade fazem de Toda Cura Para Todo Mal (Sony&BMG/Epic/Rotomusic, 2005), do Pato Fu um dos melhores discos da história.

São 13 faixas que questionam a falsa fé, o consumismo, a vida eletrônica, o crescimento urbano, tudo, claro, ao som de rock'n'roll, baladinhas, eletrônico e a voz inconfundível de Fernandinha Takai.
Todas as músicas tiveram clipes gravados, divulgados no site da banda e posteriormente lançados em DVD.
Destaque para as faixas: Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!, Sorte e Azar, Agridoce, Amendoim, Vida Diet, Estudar Pra Quê? e Anormal.